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Toro Rosso não té dá asas! |
A Scuderia Toro Rosso disputa seu quinto campeonato na F1. Sendo sempre a Equipe B do império do Energético mundialmente famoso, era de se esperar que acompanhasse o sucesso da Equipe A menos de longe.
Mesmo inspirado no carro da RBR, o STR5 só lembra as cores do projeto vencedor. Tendo a obrigatoriedade de construir seu próprio chassi, a fábrica de Faenza não consegue dar a seus pilotos uma máquina tão bem resolvida como aquela idealizada por Adrian Newey. Somando as restrições de testes impostas pelo regulamento da Fórmula 1 às limitações orçamentárias da equipe que sucedeu a "aguerrida" Minardi – cujo momento mais marcante de sua história de 21 anos na categoria foi o sensacional looping dado por Christian Fittipaldi no Grande Prêmio da Itália em 1993 – o horizonte” Rosso” é russo por via de conseqüência. Mas parecia ser de outra “cor”...
Depois de uma estréia discreta em 2006 (1 pontinho), as avaliações feitas levaram a direção da equipe a traçar mudanças para a temporada seguinte.
Do primeiro para o segundo ano, o time trocou o incipiente motor Cosworth pelo propulsor da Ferrari. Como marca de evolução conseguiu registrar 8 pontos no Mundial de Construtores de 2007, deixando para trás Honda, Super Aguri e Spyker.
Em 2008, apostou em Vettel e Bourdais. Triturou a boa reputação do francês, mas logrou êxito com a promessa alemã – logo promovida a titular da Equipe A na temporada seguinte. Com a façanha de Vettel, a STR terminaria aquela temporada com 39 pontos, em sexto lugar superando, inclusive, a RBR.
Ano passado, o sinal mais evidente de que os ventos tinham mudado: um amargo último lugar nos Construtores: 8 pontinhos e a rabeira na tabela.
Atualmente, a coisa está mais feia. A Scuderia supera apenas as novatas Lotus, Virgin e a insólita porcaria da HRT.
Cabe uma pergunta: qual o interesse de Dietrich Mateschitz em manter a STR na F1? É pelo marketing? Sabemos que o austríaco adora uma badalação midiática. Mas não estaria havendo uma sobreposição de projetos?
Se a Toro Rosso existe como “campo de provas” para pilotos que buscam a “promoção natural” rumo a RBR, estará valendo a pena?
Com a necessidade de fazer frente a Ferrari e McLaren, é óbvio que a grana gorda será em maior parte carreada para a Red Bull Racing. E, como se vê, o que sobra pra STR é pouco e talvez mal aproveitado.
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CADA VEZ MAIS PARECIDAS? SÓ O TEMPO NOS DIRÁ |